segunda-feira, 6 de setembro de 2010

“As revoluções são a locomotiva da história”




O alemão Karl Marx, filósofo, sociólogo, historiador e economista nasceu na cidade alemã de Trier, em 1818, e ficou eternizado como o grande teórico do comunismo.
Ao acompanhar o golpe de Estado que levou NapoleãoIII ao poder, na França do século 19, o alemão Karl Marx chegou a uma perturbadora conclusão: “A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”.





Só existirão: um Michael Jackson, uma Donna Summer, um Genius, um Village People, um Atari, um Playmobil, um Ayrton Senna, um Maradona, um Dancin' Days e... perdoem, apenas um Adil.

Blue Beer



A cerveja azul, originária do Japão é feita com água retirada de icebergs derretidos. O que dá a coloração azul a Okhotsk Blue Draft é a 'spirulina', extraída de alguns tipos microscópicos de algas marinhas (seaweed). O gosto em sua fórmula não é diferente da cerveja tradicional.
Na esteira deste sucesso, por muitos atribuído à curiosidade e outros à excentricidade, a pequena cervejaria que fica na ilha de Hokkaido, extremo norte do Japão, lançou uma série de cervejas coloridas.
A Cervejaria Abashiri tem certa tradição no lançamento de cervejas diferentes, incluindo uma mistura de cerveja com leite, originalmente chamada Bilk.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Alexander, o grande



Pelo menos oito em cada dez mulheres preferem apreciar bebidas com leve sabor adocicado durante os eventos sociais. Por isso, a bebida conhecida como Alexander está sempre presente entre as opções de baby chás, happy hours e outros.
Este short drink pode ser uma alternativa rápida e eficiente para os convidados, principalmente do sexo feminino. Uma bebida diferente de cerveja odiada por muitas delas e que vai muito bem até que o champagne chegue.
Parece fácil fazê-la, porém pode ser engano, pois em sua composição há ingredientes de densidades diferentes ou semelhantes.Portanto, nunca é demais reforçar o cuidado no preparo que deve dispensar o mesmo prazer que você terá ao bebê-la.

Ingredientes

* 1 lata de leite condensado;
* 1 lata de creme de leite;
* conhaque;
* licor de cacau

Modo de preparo

Coloque o creme de leite e o leite condensado no liquidificador, use a lata do leite condensado para medir a quantidade de conhaque e de licor de cacau. Então, coloque uma lata de conhaque e uma de licor de cacau, bata tudo por um tempinho e reserve. Sirva bem gelado.
Salute!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Gosto amargo



A criatividade japonesa é indiscutível. Em todo o mundo esses pequenos grandes homens despertam admiração em relação ao sucesso da economia daquele país. A tecnologia então... Lembram do lançamento do shampoo de cerveja, que causou frisson na cabeça de dez entre dez madames que frequentam os melhores estúdios de beleza “in the world”? Pois é, agora uma novidade que tem pelo menos um ano e ainda não foi descoberta por estas bandas brasileiras é a cerveja de chocolate batizada Chocolat Brewery vem deixando os nipônicos no topo do ranking da “sábia loucura”.
A cervejaria japonesa Sapporo lançou uma edição limitada da bebida fabricada com malte torrado e cacau e tem sabor amargo de chocolate também no preço. O kit com três latas de 350 ml custa cerca de US$ 16 (R$ 36). Dois vícios dentro de uma só latinha.

terça-feira, 25 de maio de 2010

POEMA 20

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Escribir, por ejemplo: «La noche está estrellada, y tiritan, azules, los astros, a lo lejos». El viento de la noche gira en el cielo y canta.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.
En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.
Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.
Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo. Eso es todo.
A lo lejos alguien canta. A lo lejos. Mi alma no se contenta con haberla perdido. Como para acercarla mi mirada la busca. Mi corazón la busca, y ella no está conmigo. La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.
De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.
Porque en noches como ésta la tuve entre mis brazos, Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque éste sea el último dolor que ella me causa, y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.

Pablo Neruda, 1924

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Whisky de cobra




Entre as muitas curiosidades que possui, o Vietnã é um país onde as garrafas abrigam mil e um mistérios. Para que as bebidas recebam propriedades medicinais, quem elabora acrescenta bichos dentro delas. Acreditem! Nada são pequenos insetos, lesmas como os mexicanos, coisas bobas. O que eles preferem usar são cobras, cavalos marinhos, escorpiões, tartarugas marinhas, centopéias gigantes e até mesmo pênis de tigre. Dizem que alguns desse whiskies aliviam dores musculares, outros são afrodisíacos. Entre os mais famosos está o Real Cobra Snake & Scorpion Whiskey.
Por incrível que pareça, eles não tem gosto tão ruim assim.
Dizem as boas línguas.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mesmo não queiras mais ouvir














Adil Bahia



Quando chegar o amanhã
Eu já terei partido daqui
Não existirá mais a imagem
Nem mesmo um rastro de mim.
Quando chegar o amanhã
A lua já terá se escondido
E meus sonhos mais ocultos
Estarão desfeitos por ti.
Quando chegar o amanhã
As cores não mais existirão
Meu mundo será como o caos
Escuro, negro e sem nós.
Quando chegar o amanhã
Não haverá verdade absoluta
Nem mentiras capazes de dizer
Tudo o que fui ou o que sou eu.
Quando chegar o amanhã
O sol se inibirá e não surgirá
Dos céus só a chuva cairá
Será meu choro, meu lamento.
Quando chegar o amanhã
Lembrarás que já te disse
Com mil olhares sutis
Outras mil palavras de amor.
Quando chegar o amanhã
Saberás de tua própria boca
O que sempre quiseste saber
Sobre o que penso ou sinto por ti.
Quando chegar o amanhã
Encontrarás em cada carinho
Em cada afago ou carícia que fiz
Um beijo, dois beijos de mais amor.
Quando chegar o amanhã
Verás que tudo era tão lindo,
Tão simples, tão perto
Se tornou complexo, tão distante.
Quando chegar o amanhã
Aquilo que vivemos passará
E num passe de mágica vai virar pó
A se espalhar no ar da saudade.
Quando chegar o amanhã
Verás que tudo tem seu tempo
Que a flor tem de nascer no momento exato
Nem antes nem depois, mas durante o orvalho.
Quando chegar o amanhã
Você não vai mais lembrar do hoje
O ontem já haverá se tornado passado
E o talvez permanecerá futuro.
Quando chegar o amanhã
Ainda estarei contigo a toda hora
Mas, agora em silêncio, sereno
Sem as loucuras do meu desejo.
Quando chegar o amanhã
Procurarei teus em teus olhos
As respostas para tudo
E me dirás: “Sim, eu sei”.
Quando chegar o amanhã
Saberás que de nada adianta
É tempo perdido, bobagens
Achar que te esqueci.
Quando chegar o amanhã
E despertares do sonho
Verás que estou ao teu lado
ainda faço parte de ti.
Quando chegar o amanhã
Aprenderás que nunca é tarde
Pra dizer: “Também te amo”
Mesmo não queiras mais ouvir.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

I Love Manhattan



Se existe um drink clássico e com o charme próprio dos antigos filmes em preto e branco que pessoas de meia idade adoravam assistir este é o Manhattan. Um cocktail a base de whisky que costumeiramente é apreciado como aperitivo. Não há dúvida de que a origem está na ilha homónima existente em Nova York, no bar Manhattan Clube ainda na década de 1870. Entre os anos de 1930 e 1940 a bebida era a preferida de dez entre dez maiores estrelas de Hollywood.
Mafiosos, executivos, casanovas ou mesmo as divas tinham os olhos mais brilhantes ao receber do barman o copo com o cocktail que hoje se tornou internacional.
Se o dia foi estressasnte e você resolveu passar na locadora para matar saudades dos bons e velhos tempos do cinema vá em frente.

ANOTE OS INGREDIENTES DO MANHATTAN:
75 ml Bourbon ou whisky
25 ml vermute doce
cubos de gelo à gosto
2 cerejas falsas
PASSO A PASSO:
Coloque cubos de gelo em uma coqueteleira.
Despeje o whisky e vermute doce sobre o gelo e mexa vigorosamente para misturar bem.
Coe no(s) copo(s) gelado(s).
Sirva decorando com cerejas falsas em um palito.
DICAS:
• Vermute é um tipo de vinho com infusões de ervas. Existem três tipos de vermute: seco, doce e meio doce.
• Também podemos variar a proporção whisky e vermute para dar ao cocktail um gosto mais forte ou mais aromático segundo seja o caso.

sábado, 1 de maio de 2010

Irish Coffee





Algumas coisas podem ajudar e muito naqueles dias frios.Uma delas é o tal Irish Coffee. Cofeccionado para os passageiros que atravessavam o Mar do Norte em hidroaviões. O drinque inventado no porto de Foynes pelo chef Joseph Sheridan na década de 1940. Quem usava os chamados flying boats que chegavam da América do Norte pelo Atlântico partia de Foynes. Um belo dia um dos vôos teve de voltar por causa do mau tempo. No restaurante, o chef Sheridan tinha café pronto e resolveu adicionar algo para estimular os passageiros – uma quantidade pequena de uísque. Talvez seja apenas uma lenda, mas um passageiro norte-americano teria perguntado: "Isto é café brasileiro?" e Joe respondido: "Não, é café irlandês".
Quer se deliciar?

Ingredientes
• 2 colheres de sopa de natas não totalmente batidas
• 3 cubos de açúcar
• 1 xícara de café forte quente
• 4 colheres de sopa de whisky irlandês(Escocês se estiver no Brasil, por exemplo)
• Um copo redondo resistente ao calor
Preparação
• Aqueça previamente o copo com água quente
• Junte o açúcar e o whisky no copo
• Verta o café, mexa bem
• Deixe as natas deslizarem com cuidado sobre o topo – nem pense em mexer

5O ANOS SEM CAMUS


"Eu amo a vida, eis a minha verdadeira fraqueza. Amo-a tanto, que não tenho nenhuma imaginação para o que não for vida"



Albert Camus por Jean-Paul Sartre


(Escrito um dia após a morte de Camus)


Camus era uma aventura singular de nossa cultura, um movimento cujas fases e cujo termo final tratávamos de compreender. Representava neste século e contra a história, o herdeiro atual dessa longa fila de moralistas cujas obras constituem talvez o que há de mais original nas letras francesas. Seu humanismo obstinado, estreito e puro, austero e sensual, travava um combate duvidoso contra os acontecimentos em massa e disformes deste tempo. Mas, inversamente, pela teimosia de suas repulsas, reafirmava, no coração de nossa época, contra os maquiavélicos, contra o bezerro de ouro do realismo, a existência do fato moral. Era, por assim dizer, esta inquebrantável afirmação. Por pouco que se o lesse ou refletisse a respeito, chocávamos com os valores humanos que ele sustentava em seu punho fechado, pondo em julgamento o ato político.
Inclusive seu silêncio, nestes últimos anos, tinha um aspecto positivo: este cartesiano do absurdo se negava a abandonar o terreno seguro da moralidade e entrar nos incertos caminhos da prática. Nós o adivinhávamos e adivinhávamos também os conflitos que calava, pois a moral, se se a considera, exige e condena juntamente a rebelião. Qualquer coisa que fosse o que Camus tivesse podido fazer ou decidir a sua frente, nunca teria deixado de ser uma das forças principais de nosso campo cultural, nem de representar a sua maneira a história da França e de seu século.
A ordem humana segue sendo só uma desordem; é injusta e precária; nela se mata e se morre de fome; mas pelo menos a fundam, a mantêm e a combatem, os homens. Nessa ordem Camus devia viver: este homem em marcha nos punha entre interrogações, ele mesmo era uma interrogação que procurava sua resposta; vivia no meio de uma longa vida; para nós, para ele, para os homens que fazem com que a ordem reine como para os que a recusam, era importante que Camus saísse do silêncio, que decidisse, que concluísse. Raramente os caracteres de uma obra e as condições do momento histórico exigiram com tanta clareza que um escritor viva.
Para todos os que o amaram há nesta morte um absurdo insuportável. Mas, teremos que aprender a ver esta obra truncada como uma obra total. Na medida mesmo em que o humanismo de Camus contém uma atitude humana frente à morte que havia de surpreendê-lo, na medida em que sua busca orgulhosa e pura da felicidade implicava e reclamava a necessidade desumana de morrer, reconheceremos nesta obra e nesta vida, inseparáveis uma de outra, a tentativa pura e vitoriosa de um homem reconquistando cada instante de sua existência frente à sua morte futura.



JEAN-PAUL SARTRE




“Chamo verdade a tudo o que continua…”

(Albert Camus *1913-1960+)





"Penso agora em flores, sorrisos, desejo de mulher, e compreendo que todo o meu horror de morrer está contido em meu ciúme de vida. Sinto ciúme daqueles que virão e para os quais as flores e o desejo de mulher terão todo o seu sentido de carne e de sangue. Sou invejoso porque amo demais a vida para não ser egoísta... Quero suportar minha lucidez até o fim e contemplar minha morte com toda a exuberância de meu ciúme e de meu horror”.(Albert Camus)

Para evitar a ressaca...



Todos nós sabemos a importância de uma boa alimentação antes de qualquer boa farra, mas poucos levam a sério esta orientação. O álcool tem um efeito bem maior no organismo se não houver uma prevenção.
Veja que, de todas as vezes em que esteve mal no dia seguinte, uma característica sempre foi presente: a falta de hidratação. Beber água acompanhando alguma bebida alcoólica é evitar mal estar, ainda mais se houver exagero.
Além disso, é lógico que você deve procurar escolher sempre as melhores bebidas, não que isso signifique sempre preço alto. Existem no mercado boas cervejas, vodckas, bons vinhos, champanhes, conhaques e licores que não custam os "olhos da cara". Assim como a companhia para beber, a opção de bebida também é importante para seu bem estar. Duvida?

domingo, 25 de abril de 2010

A ti amor



Ao meu amor um beijo. Um beijo, grande suave, sedento. Um beijo daqueles que ninguém imaginou. Não pensou ver ou mesmo ousou sentir. Ao meu amor carinho. Alimento de seres e pares. Há um carinho de dengo e tudo mais. Há meu querer maior que o mundo. Há meu amor guardado pra ti.(Adil Bahia)

Nada mais que improviso



Hoje, minha mãe e minhas irmãs decidiram fazer uma visita surpresa ao "primeiro". Você já imaginou o sufoco que é receber em casa alguém a poucos dias do final do mês? A dispensa está vazia, a geladeira idem e ao fundo, bem lá no fundo, apenas algumas batatas a decorar o que mais parece um mar, pois pelo menos água havia em abundância. Mas, peraí! Eu disse batatas? Claro! Elas estavam "sobrevivendo" até agora por um motivo especial. A visita inesperada de meus parentes era o sinal.
Foi então que surgiram as minhas "Batatas Malhadas". Veja:

Ingredientes:
4 batatas médias
óleo de girassol
Orégano
Azeite de Oliva
sal

Lave bem as batatas antes de descascá-las. Depois corte-as em rodelas na espessura de um polegar. Leve ao fogo em água com sal. Quando a água começar a ferver, você inicia a regressiva que vai durar no máximo 5 minutos e retira as rodelas da água com cuidado. Seque usando um pano de cozinha ou papel toalha.
Uma frigideira já as aguarda com óleo bastante quente para que sejam fritas. Quando elas começarem a dourar, vá retirando uma a uma e colocando em um papel toalha sobre a travessa para absorver totalmente o excesso da fritura e ficar bem sequinha. Ao finalizar despeje alguns fios de azeite de oliva e espalhe orégano a gosto sobre elas. Para acompanhar algumas latas de cerveja bem geladas e apesar de ficar com alguns gramas a mais você sai da saia justa com a maior facilidade.

A História do Vinho


Se na segunda metade do século XIX o homem não tivesse descoberto a técnica de enxerto com videiras, possivelmente hoje não estaríamos bebendo vinhos. O surgimento de uma praga, conhecida por filoxera, destruiu quase a totalidade dos vinhedos da Europa - na época, único continente fabricante da bebida.
A história do vinho, porém, começa muito antes. Não existem documentos que comprovem, mas a história oferece elementos que nos faz acreditar que o vinho foi uma daquelas invenções do homem que se deram por acaso. Não seria de se estranhar se se confirmasse que um homem, provavelmente há 7.000 ou 8.000 anos no Oriente Médio, tivesse esquecido um punhado de uvas amassadas que, fermentadas, viraram vinho.
A descoberta provavelmente deve ter empolgado os homens da época - não exatamente por causa do sabor, mas pela idéia de conseguir uma bebida alcóolica de forma fácil. Os gregos, por exemplo, adicionavam água do mar, ervas e mel à bebida - provavelmente para disfarçar o sabor.
Foi nos países do Mediterrâneo que o vinho ganharia força como bebida divina. Assim como os gregos, os romanos também teriam personagens enófilos em sua mitologia: Dionísio e Baco. Com o Cristianismo, Jesus Cristo utilizaria-se da bebida para simbolizar seu sangue e representar um milagre. Mais tarde, na Idade Média, a Igreja Católica, que já pregava o consumo litúrgico da bebida, adotou a produção.
Pouco antes disso, o desenvolvimento dos tonéis de madeira, atribuído ao gauleses, transformou os métodos de vinificação. Outra importante novidade, já no século 17, foi o uso de garrafas e de rolhas de cortiça para conservação e transporte da bebida. Iniciava-se aí indústria do vinho. Na segunda metade do século 19, o cientista francês Louis Pasteur descobriu como se dava a vinificação das uvas: a ação das leveduras (tipo de bactéria) sobre o açúcar da uva transformava-o em álcool e gás carbônico e o suco da uva, em vinho. (Terra)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

"Embriagai-vos!"


É necessário estar sempre bêbedo.
Tudo se reduz a isso; eis o único problema.
Para não sentir-des o fardo horrível do tempo,
que vos abate e vos faz pender para a terra,
é preciso que vois embriagueis sem cessar.
Mas - de quê?
De vinho, de poesia ou de virtude, como achardes melhor.
Contanto que vois embriagueis
E se algumas vezes,
nos degraus de um palácio,
na verde relva de um fosso,
na desolada solidão do vosso quarto, despertades, com a
embriaguez já atenuada ou desaparecida, perguntai-lhes
que horas são; e o vento, e a vaga, e a estrela, e o passáro,
e o relógio, hão de vos responder: -É a hora da embriaguez!
Para não serdes os martirizados escravos do tempo, embriagai-vos;
embriagai-vos sem tréguas!
De vinho, de poesia, ou de virtude, como achardes melhor.

Charles Baudelaire (1821-1867)