quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Ranking das Vodkas no mundo

O Ranking da Vodka no Mundo

A Revista Russian Life promove desde 1998 o Annual International Vodka Taste-Off, quando são experimentadas vodkas de alta qualidade comercializadas nos Estados Unidos. Já na sua quarta edição, o encontro consagrou vodkas de vários países da Europa. No primeiro encontro realizado em 1998 a melhor vodka foi a holandesa Ketel One. Nos anos seguintes outras vodkas européias conseguiram a melhor colocação. São elas: a finlandesa Finlândia em 1999, a inglesa 3 Olives em 2000 e a francesa Grey Goose em 2001.
 
Ranking
Marca
Origem
01º Finlandia Finlandia
02º Cristall Russia
03º Grey Goose França
04º Stolichnaya Russia
05º Ketel One Holanda
06º Skyy EUA
07º Fris Dinamarca
08º Absolut Suécia
09º Belvedere Polonia
10º Rain EUA
11º Stolichnaya Gold Russia
12º Smirnoff EUA
13º Chopin Polonia
14º Kremlyovskaya Russia
15º Tarkhuna Russia

2000
Ranking
Marca
Origem
01º 3 Olives Inglaterra
02º Cristall Russia
03º Stolichnaya Russia
04º Absolut Suécia
05º Charodei Bielo-Russia
06º Rain EUA
07º Skyy EUA
08º Tanqueray Sterling Inglaterra
09º Fris Dinamarca
10º Taaka EUA
11º Ketel One Holanda
12º Boru Irlanda
13º Finlandia Finlandia
14º Belvedere Polonia
15º Grey Goose França

2001
Ranking
Marca
Origem
01º Grey Goose França
02º Cristall Russia
03º Krolewska Polonia
04º Youri Dalgoruki Russia
05º Finlandia Finlandia
06º Jewel of Russia Russia
07º Vincent Holanda
08º Rain EUA
09º Ketel One Holanda
10º 3 Olives Inglaterra
11º Russian Standard Russia
12º Vox Holanda
13º Stolichnaya Russia
14º Vermont Spirits White EUA
15º Absolut Suécia
16º Mezzaluna Itália

A Voz do Pará





Atalla Ayan começou a estudar música ainda em 2002, no Conservatório Carlos Gomes, centro de Belém. As primeiras orientações a ele foram repassadas pela professora Malina Mineva, a quem Ayan exalta ao extremo. Quatro anos mais tarde o jovem paraense conquistava o segundo lugar entre os tenores da décima edição do Concurso Nacional Maracanto. No mesmo ano, como solista, interpretou a Nona Sinfonia de Beethoven tendo como regente da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, o maestro Mateus Araújo
Em 2007, o tenor paraense obteve conquistas seguidas. Venceu o 1º prêmio de Júri e de Público, os prêmios Irmãos Nobre e A mais Bela Voz, no 1º Concurso Internacional de Canto Maria Helena Cardoso Coelho, realizado na capital paraense.
No palco do Theatro da Paz já foi Don Alvaro em O Guarany, de Carlos Gomes e Rinnucio em Gianni Schicchi, de Puccini. Participou também como solista do Stabat Mater de Rossini, também na maior casa de espetáculos do estado. Em novembro do mesmo ano, ganhou o 1º lugar no Concurso Internacional de Canto Lírico Premio Ciudad de Trujillo, no Peru.
Em 2008 Atalla Ayan foi um dos vencedores do Concurso Internacional de Canto‘’Licia Albanese’’ em Nova York, EUA. No Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a primeira interpretação foi a de Jaquino na ópera Fidelio de Beethoven. Foi Rodolfo em La Bohème, no Da Paz, em Belém.
No vasto repertório do artista estão obras de Mozart, Beethoven, Rossini, Bellini, Donizetti, Schubert, Schumann, Gounod, Massenet, Verdi, Gomes, Puccini, Cilea, Strauss, entre outros. Em 2009 esteve com a Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio de Janeiro para a apresentação de A Criação, de Haydn.
Em julho do ano passado, aos 25 anos, o paraense se apresentou em uma dos mais importantes recitais do mundo, no Central Park, realizado pelo Metropolitan.
A crítica do The New York Times definiu Atalla Ayan como “um achado”.


 
Atalla Ayan em cena com Laryssa
Alvarazi na ópera Romeo et Juliette de Gounod

Você sabia que...


 
 
Que o Brasil é o país mais rico em água doce do planeta? Nada mensos que 13,7 % de toda água do mundo está aqui.

Que o Pantanal, no Mato Grosso do Sul, é a maior área úmida continental do mundo?

Que a Amazônia abriga as mais extensas florestas alagadas do planeta?

Que 70% das internações hospitalares do Brasil são causadas por doenças relacionadas à água?

Que em todo mundo, cerca de 10 milhões de mortes anuais resultam de doenças intestinais transmitidas pela água?

Que menos de 1% da água doce do planeta está disponível para o consumo?

Que em todo mundo, a irrigação na agricultura responde por cerca de 70% do consumo de água; 20% vão para a indústria; e os 10% restantes destinam-se ao uso doméstico?

Que no Brasil, a agricultura consome 70% da água, as indústrias, 20%, e as residências 10%?

Que cada minuto de banho gasta de 3 a 6 litros de água?

Que você economiza 70 litros de água se fechar a torneira enquanto ensaboa a louça?

Que o mau uso do solo nas regiões ribeirinhas é o maior causador das enchentes?

Que em todo o mundo, as enchentes causam perdas econômicas de cerca de cinco bilhões de dólares?

Que 40 milhões de brasileiro não têm acesso a água?

Que o uso de água mais que triplicou entre 1950 e 1980?

Que em São Paulo, 70% da poluição das águas é de origem doméstica e 30% de origem industrial?

Que o índice de desperdício de água no Brasil chega a 40% entre a produção e os domicílios?
 
Fonte: WWF Brasil

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Jornalista paulista faz cinema no Pará



Líbero Luxardo, natural de São Paulo mas radicado no Pará na década de 1940, foi jornalista, político, intelectual e cineasta de grande expressão na cultura regional, autor dos romances Marajó e Um dia qualquer. Foi, também, um renovador da cinematografia nacional com o curta metragem Aruanã e os longas, Um Dia Qualquer, Marajó, Barreira do Mar e Três Balas e um Diamente – sobre o garimpo paraense – dos quais participaram apenas atores locais, e com os quais deu origem à indústria cinematográfica local.
Luxardo foi o primeiro cineasta a filmar longas com técnicos e atores paraenses, privilegiando temas amazônicos em seus roteiros. As trilhas sonoras de seus filmes também exaltavam a música do Pará, destacando artistas como o maestro Waldemar Henrique e o compositor Paulo André Barata.
Amante do Estado do Pará e da sétima arte, Luxardo é, até hoje, referência para as novas gerações de cineastas de toda a região.
O cineasta faleceu em 2 de novembro de 1980 vítima de câncer de próstata.

Fonte: historiadocinemabrasileiro.com.br

Play It Again, Woody



Adil Bahia



Outro dia, assistindo a apresentação de uma jovem cantora e instrumentista norte-americana chamada Esperanza Spalding me deliciava com a desenvoltura de quem, tão jovem, domina a técnica do hipnotismo. Sim porque o que ela faz a cada interpretação é um caso de polícia, algo que há tempos não se via ou ouvia em qualquer lugar do planeta.
Esse talento veio de Portland e admite ter recebido influências argentina, brasileira e muitas outras. Aliás, jazz é algo que curto desde a juventude e olha que sem ter o medo de ser taxado de “careta”, mas não me atreveria jamais dizer o que é bom ou ruim para os outros. Apenas para mim.
Gosto por acaso, de ouvir Woody Allen que às segundas envoltas de magia, se apresenta no Café Carlyle, na Madson Avenue, para tocar clarinete. Não sei se o que ouço é o músico ou o diretor, tudo o que ele representa para o cinema e relevo desafinações. Não sei. Aliás, nunca estive em Nova York. Nunca.
Lembrei agora de um episódio contado há mais de duas décadas por uma amiga que tinha os olhos brilhantes ao lembrar um antigo namorado, cuja maior importância foi durante viagem aos Estados Unidos, entrar no Carlyle, olhar para o palco, depois da meia-noite e ver uma pequena figura que atraia a atenção de todos no lugar. Depois de mais uma apresentação para Allen, o tal namorado, do qual ela nem lembra o nome, tomou coragem e foi até lá mesmo achando que poderia ser recebido como mais um daqueles fãs chatos que incomodam sempre.
Depois de se identificar, o brasileiro fez questão de se declarar fã do diretor que ocupava uma mesa de canto e se surpreendeu ao saber que, à época seus filmes já eram exibidos na região amazônica: “Meus filmes são vistos na Amazônia?”, indagou Allen. E recebeu resposta positiva com riqueza de detalhes sobre as salas que recebiam o seleto público que assistia as películas cultuadas, mas sem grandes audiências.
E daí que o Woody Allen toque muito mal seu clarinete. Ele que vá treinando bastante até que eu tenha a chance de conhecer Nova York. Eu continuo aqui na Amazônia assistindo a seus filmes irretocáveis. De repente, Esperanza também resolve falar sobre Amazônia para Allen ?

Meu e seu


   Se existe algo que eu lembro perfeitamente, nos mínimos detalhes e, que me faz ter uma sensação inexplicável dentro do peito, foi o dia em que o conheci. Cada traço do seu rosto, a cor dos seus olhos, seu perfume, seu abraço... Cada um dos seus detalhes foi armazenado no disco rígido do meu coração, na parte mais importante da memória. Eu já não tenho tantas palavras para falar de amor, já que é algo tão sublime e tão difícil de explicar que, por vezes, parece bem mais fácil sentir, apenas isso. Nós é que temos  mania de querer explicar tudo, mania de querer definir as coisas, de medir ou testar valores e sentimentos, mas o que importa mesmo é o que nos faz bem e feliz.
         A nossa história vai ser aquela que eu vou ter o prazer de contar para os meus filhos, para os filhos de meus filhos e a quem oportunidade de contar eu tiver, porque para mim, é a história de amor mais bem escrita, vivida e bonita que alguém já fez. Um amor. Uma verdade. Um sentimento, tudo isso vivido a dois e por dois corações distraídos que foram pegos de surpresa, mas que até hoje não se arrependem desse acaso, ou melhor, dessa armação do destino.
        Que a vida é uma caixinha de surpresas todo mundo já sabe, que tudo acontece em um tempo certo e na hora certa, também. Entretanto, a maior verdade é que, na maioria das vezes, não estamos preparados para receber tais “premiações”. Quando eu menos esperei, quando eu achei que não estaria pronta e quando eu tinha certeza de que amor era algo que não existia, ele apareceu; apareceu como um anjo, que me segurou entre as asas e me conduziu aos melhores momentos que já tive na vida.
        Pode parecer cedo para falar em “melhor”, mas fazer o quê, se até hoje é? Dizem por aí que só amamos uma vez na vida, e eu concordo inteiramente. Digo isso porque sei que paixões acontecem a todo o instante, entretanto, amor é uma vez, e só. É fácil apaixonar-se por alguém, para isso basta uma questão de afinidades, de comportamentos, de ensaios, de promessas e frases feitas. É essa a receita de uma paixão. Paixão também se pode ter por um livro, por uma jóia cara, por uma música, por uma profissão, por tudo que é capaz de agradar, e quando desagrada deixa de ser paixão, pode virar ódio e depois termina em ilusão.
       Até que chega o amor, desagradando tudo, sendo o oposto de tudo o que lhe convém; sendo o livro que você detesta ler, a música que você detesta ouvir, e as frases mais inesperadas que te fazem perder o chão, e muitas vezes, te deixa sem respostas. O amor vem tirando o ar, mostrando rebeldia, desobediência, magoando e consertando, sendo errado e sendo certo. Eis a contradição que amamos. É isso que amarra os nossos corações, e é isso que caracteriza o amor. Amar o contrário, amar o errado, amar o imperfeito, amar a dor, amar a sensação de não ter domínio pleno, amar o ser livre.
      Por essas e outras é que valorizamos tanto o amor. Só o amor nos faz diferentes a cada dia, esquecermos qualquer rotina, sermos vários em um, sermos um em vários. Demoramos a entender, mas um dia compreendemos que, só um ser vivente foi capaz de te fazer perder o sono; ter os maiores ataques de ciúmes; foi capaz de te causar as maiores decepções (não que elas tenham sido graves, mas é da natureza humana dramatizar tudo, e se tratando de amor então, todas as figuras ganham força e o deslize por menor que seja, acaba se tornando responsável por um abalo colossal.); só uma pessoa no mundo foi capaz de te distrair; te fez parecer louco quando, ao rir sozinho no meio da rua, percebeu que alguém te olhava com cara de espanto; só um ser na tua vida foi capaz de te fazer esquecer o mundo enquanto estava com ele; te fez ignorar tudo o que os outros diziam; te fez crer em cada palavra que dizia como se tudo fosse artigo de uma lei universal e te fez perdoar grandes mentiras.
         E então eu pergunto: Como depois de tantas artimanhas gostar de uma criatura dessas? O grande desafio do amor é te enlouquecer com essa pergunta, aprender a conviver com ela é que faz com que sejamos felizes e entender que jamais encontraremos a resposta é o que amenizará a inquietação de nosso espírito.
         Como respondê-la? Surge então a desculpa da compensação, na qual todos esses “defeitos” são justificados pelo bem que a pessoa lhe proporciona, mas é fácil desmentir essa teoria com o simples fato de que, se os mesmos atos fossem feitos por outra pessoa não causaria o mesmo efeito e então não nos satisfaria.
          Não adianta! Não há palavra no mundo que descreva o que sentimos nos poros quando somos tocados por quem amamos; o que sentimos no peito quando o coração pulsa acelerado ao ver aquela pessoa; o que sentimos nas veias quando recebemos um abraço, um beijo, um afago; nada explica o que é aquela presença que satisfaz, acalenta, regenera e constrói diariamente bases tão fortes dentro de você; coisa alguma explica a alegria que domina o corpo inteiro; a sensação de estar completo; a visão de perfeição que se forma daquele ser tão imperfeito quanto qualquer mortal; nada explica, nada supre, nada substitui, nada é comparável.
         É por essas e outras que eu o amo. Perto ou longe. Juntos ou separados. Para sempre, eu sei, eu tenho certeza, eu sinto. Meu amor é o dele, o dele é o meu e o nosso amor, esse é nosso e de mais ninguém. Fomos nós, que o construímos quando tivemos chance; fomos nós que o regamos diariamente para que ele não murchasse; nós que aparamos as arestas para que ele ficasse mais forte com o tempo; nós que o curamos quando ele se feriu; nós que zelamos por ele dia e noite, noite e dia, para que ele seja, hoje e sempre, perfeito.


Homenagem ao amor com cheirinho de chocolate.


                            

Texto de Raíssa Bahia, gentilmente cedido ao blog pela autora. Mais textos de Raíssa no blog Entreletr@s.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Paraense precursor do Surrealismo no Brasil


 
 
                                                                  Ismael Nery (1900-1934)
 
 
O paraense Ismael Nery é considerado por muitos estudiosos o precursor do movimento surrealista no Brasil. O artista teria recebido clara influência de pintores nacionais consagrados como Di Cavalcanti e Portinari, entre outros.
Nery nasceu em outubro de 1900 em Belém, mas viveu desde criança no Rio de Janeiro, onde estudo na Escola Nacional de Belas Artes. No início de sua produção, é evidente a predominância do expressionismo.
Depois ele viveu uma breve fase cubista. Viajou para a França em 1920 e estudou na Académie Julien, em Paris. Dois anos depois voltou ao Brasil, casou-se com a jornalista e escritora Adalgisa Nery que se tornou uma de suas modelos preferidas.
Em 1926, Nery dá início ao seu sistema filosófico de fundamentação católica e neotomista, denominado de Essencialismo. No ano segujinte, entra em contato na Europa com os surrealistas e sofre influência marcante de Marc Chagall, Andre Bretton e Marcel Noll.
O artista morreu bem jovem no Rio de Janeiro, em 6 de abril de 1934, vítima de tuberculose, diagnosticada depois de uma viagem ao Uruguai e Argentina em 1929. Durante dois anos esteve internado em um sanatório e quando parecia ter sido curado da doença, ela se manifestou mais uma vez, agora de forma irreversível em 1933. Ismael Nery foi enterrado vestindo um hábito dos franciscanos. A  homenagem foi feita pelos frades por sua ardorosa fé católica.
Apenas 30 anos depois de morto sua pequena produção de óleos, aquarelas e desenhos é valorizada e recebe uma exposição na 8ª Bienal Internacional de Artes de São Paulo em 1965.
Entre os trabalhos mais conhecidos do artista paraense estão Dois Amantes, Casal, Homem com Foice, Mulher e Cão, Duas Figuras e Paisagem com Casas.
 
 
 
                            
 
                      
Título: Autoretrato
Ano: 1930
Técnica: Óleo sobre papel
Dimensões 62x47.5 cm
Localização: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil