sábado, 1 de maio de 2010

Irish Coffee





Algumas coisas podem ajudar e muito naqueles dias frios.Uma delas é o tal Irish Coffee. Cofeccionado para os passageiros que atravessavam o Mar do Norte em hidroaviões. O drinque inventado no porto de Foynes pelo chef Joseph Sheridan na década de 1940. Quem usava os chamados flying boats que chegavam da América do Norte pelo Atlântico partia de Foynes. Um belo dia um dos vôos teve de voltar por causa do mau tempo. No restaurante, o chef Sheridan tinha café pronto e resolveu adicionar algo para estimular os passageiros – uma quantidade pequena de uísque. Talvez seja apenas uma lenda, mas um passageiro norte-americano teria perguntado: "Isto é café brasileiro?" e Joe respondido: "Não, é café irlandês".
Quer se deliciar?

Ingredientes
• 2 colheres de sopa de natas não totalmente batidas
• 3 cubos de açúcar
• 1 xícara de café forte quente
• 4 colheres de sopa de whisky irlandês(Escocês se estiver no Brasil, por exemplo)
• Um copo redondo resistente ao calor
Preparação
• Aqueça previamente o copo com água quente
• Junte o açúcar e o whisky no copo
• Verta o café, mexa bem
• Deixe as natas deslizarem com cuidado sobre o topo – nem pense em mexer

5O ANOS SEM CAMUS


"Eu amo a vida, eis a minha verdadeira fraqueza. Amo-a tanto, que não tenho nenhuma imaginação para o que não for vida"



Albert Camus por Jean-Paul Sartre


(Escrito um dia após a morte de Camus)


Camus era uma aventura singular de nossa cultura, um movimento cujas fases e cujo termo final tratávamos de compreender. Representava neste século e contra a história, o herdeiro atual dessa longa fila de moralistas cujas obras constituem talvez o que há de mais original nas letras francesas. Seu humanismo obstinado, estreito e puro, austero e sensual, travava um combate duvidoso contra os acontecimentos em massa e disformes deste tempo. Mas, inversamente, pela teimosia de suas repulsas, reafirmava, no coração de nossa época, contra os maquiavélicos, contra o bezerro de ouro do realismo, a existência do fato moral. Era, por assim dizer, esta inquebrantável afirmação. Por pouco que se o lesse ou refletisse a respeito, chocávamos com os valores humanos que ele sustentava em seu punho fechado, pondo em julgamento o ato político.
Inclusive seu silêncio, nestes últimos anos, tinha um aspecto positivo: este cartesiano do absurdo se negava a abandonar o terreno seguro da moralidade e entrar nos incertos caminhos da prática. Nós o adivinhávamos e adivinhávamos também os conflitos que calava, pois a moral, se se a considera, exige e condena juntamente a rebelião. Qualquer coisa que fosse o que Camus tivesse podido fazer ou decidir a sua frente, nunca teria deixado de ser uma das forças principais de nosso campo cultural, nem de representar a sua maneira a história da França e de seu século.
A ordem humana segue sendo só uma desordem; é injusta e precária; nela se mata e se morre de fome; mas pelo menos a fundam, a mantêm e a combatem, os homens. Nessa ordem Camus devia viver: este homem em marcha nos punha entre interrogações, ele mesmo era uma interrogação que procurava sua resposta; vivia no meio de uma longa vida; para nós, para ele, para os homens que fazem com que a ordem reine como para os que a recusam, era importante que Camus saísse do silêncio, que decidisse, que concluísse. Raramente os caracteres de uma obra e as condições do momento histórico exigiram com tanta clareza que um escritor viva.
Para todos os que o amaram há nesta morte um absurdo insuportável. Mas, teremos que aprender a ver esta obra truncada como uma obra total. Na medida mesmo em que o humanismo de Camus contém uma atitude humana frente à morte que havia de surpreendê-lo, na medida em que sua busca orgulhosa e pura da felicidade implicava e reclamava a necessidade desumana de morrer, reconheceremos nesta obra e nesta vida, inseparáveis uma de outra, a tentativa pura e vitoriosa de um homem reconquistando cada instante de sua existência frente à sua morte futura.



JEAN-PAUL SARTRE




“Chamo verdade a tudo o que continua…”

(Albert Camus *1913-1960+)





"Penso agora em flores, sorrisos, desejo de mulher, e compreendo que todo o meu horror de morrer está contido em meu ciúme de vida. Sinto ciúme daqueles que virão e para os quais as flores e o desejo de mulher terão todo o seu sentido de carne e de sangue. Sou invejoso porque amo demais a vida para não ser egoísta... Quero suportar minha lucidez até o fim e contemplar minha morte com toda a exuberância de meu ciúme e de meu horror”.(Albert Camus)

Para evitar a ressaca...



Todos nós sabemos a importância de uma boa alimentação antes de qualquer boa farra, mas poucos levam a sério esta orientação. O álcool tem um efeito bem maior no organismo se não houver uma prevenção.
Veja que, de todas as vezes em que esteve mal no dia seguinte, uma característica sempre foi presente: a falta de hidratação. Beber água acompanhando alguma bebida alcoólica é evitar mal estar, ainda mais se houver exagero.
Além disso, é lógico que você deve procurar escolher sempre as melhores bebidas, não que isso signifique sempre preço alto. Existem no mercado boas cervejas, vodckas, bons vinhos, champanhes, conhaques e licores que não custam os "olhos da cara". Assim como a companhia para beber, a opção de bebida também é importante para seu bem estar. Duvida?

domingo, 25 de abril de 2010

A ti amor



Ao meu amor um beijo. Um beijo, grande suave, sedento. Um beijo daqueles que ninguém imaginou. Não pensou ver ou mesmo ousou sentir. Ao meu amor carinho. Alimento de seres e pares. Há um carinho de dengo e tudo mais. Há meu querer maior que o mundo. Há meu amor guardado pra ti.(Adil Bahia)

Nada mais que improviso



Hoje, minha mãe e minhas irmãs decidiram fazer uma visita surpresa ao "primeiro". Você já imaginou o sufoco que é receber em casa alguém a poucos dias do final do mês? A dispensa está vazia, a geladeira idem e ao fundo, bem lá no fundo, apenas algumas batatas a decorar o que mais parece um mar, pois pelo menos água havia em abundância. Mas, peraí! Eu disse batatas? Claro! Elas estavam "sobrevivendo" até agora por um motivo especial. A visita inesperada de meus parentes era o sinal.
Foi então que surgiram as minhas "Batatas Malhadas". Veja:

Ingredientes:
4 batatas médias
óleo de girassol
Orégano
Azeite de Oliva
sal

Lave bem as batatas antes de descascá-las. Depois corte-as em rodelas na espessura de um polegar. Leve ao fogo em água com sal. Quando a água começar a ferver, você inicia a regressiva que vai durar no máximo 5 minutos e retira as rodelas da água com cuidado. Seque usando um pano de cozinha ou papel toalha.
Uma frigideira já as aguarda com óleo bastante quente para que sejam fritas. Quando elas começarem a dourar, vá retirando uma a uma e colocando em um papel toalha sobre a travessa para absorver totalmente o excesso da fritura e ficar bem sequinha. Ao finalizar despeje alguns fios de azeite de oliva e espalhe orégano a gosto sobre elas. Para acompanhar algumas latas de cerveja bem geladas e apesar de ficar com alguns gramas a mais você sai da saia justa com a maior facilidade.

A História do Vinho


Se na segunda metade do século XIX o homem não tivesse descoberto a técnica de enxerto com videiras, possivelmente hoje não estaríamos bebendo vinhos. O surgimento de uma praga, conhecida por filoxera, destruiu quase a totalidade dos vinhedos da Europa - na época, único continente fabricante da bebida.
A história do vinho, porém, começa muito antes. Não existem documentos que comprovem, mas a história oferece elementos que nos faz acreditar que o vinho foi uma daquelas invenções do homem que se deram por acaso. Não seria de se estranhar se se confirmasse que um homem, provavelmente há 7.000 ou 8.000 anos no Oriente Médio, tivesse esquecido um punhado de uvas amassadas que, fermentadas, viraram vinho.
A descoberta provavelmente deve ter empolgado os homens da época - não exatamente por causa do sabor, mas pela idéia de conseguir uma bebida alcóolica de forma fácil. Os gregos, por exemplo, adicionavam água do mar, ervas e mel à bebida - provavelmente para disfarçar o sabor.
Foi nos países do Mediterrâneo que o vinho ganharia força como bebida divina. Assim como os gregos, os romanos também teriam personagens enófilos em sua mitologia: Dionísio e Baco. Com o Cristianismo, Jesus Cristo utilizaria-se da bebida para simbolizar seu sangue e representar um milagre. Mais tarde, na Idade Média, a Igreja Católica, que já pregava o consumo litúrgico da bebida, adotou a produção.
Pouco antes disso, o desenvolvimento dos tonéis de madeira, atribuído ao gauleses, transformou os métodos de vinificação. Outra importante novidade, já no século 17, foi o uso de garrafas e de rolhas de cortiça para conservação e transporte da bebida. Iniciava-se aí indústria do vinho. Na segunda metade do século 19, o cientista francês Louis Pasteur descobriu como se dava a vinificação das uvas: a ação das leveduras (tipo de bactéria) sobre o açúcar da uva transformava-o em álcool e gás carbônico e o suco da uva, em vinho. (Terra)