quinta-feira, 26 de julho de 2012

Summer Drinks





O final de semana já começa para muitos, na noite de quinta-feira, por isso começo a postar neste blog uma sequência de dicas de drink's simples e que possuem a cara do verão, estação que está literalmente a pleno vapor, abaixo do Equador.
Para transformar o martini em uma bebida mais tropical acrescente à mistura frutas naturais. Vamos começar nossa viagem com esse delicioso Mango Martini.




Mango Martini


Ingredientes:

10 ml de limão espremido
Manga fruta macerada
10 ml de Cointreau
3 lascas de hortelã
70 ml de vodca 

Modo de preparo:

Misture tudo na coqueteleira. Bata e coe ao passar para o copo.
Sirva em taças de Dry geladas.




Se prefere algo ainda mais refrescantes e um tanto quanto diferente na estação experimente o clássico drink Gabriela Cravo e Canela, com uma mistura original de abacaxi, canela e vodka. Como o remake da novela, esta releitura aprova o sabor de origem tropical.

Gabriela Cravo e Canela


Ingredientes:

80 ml de vodka Grey Goose
80 gr. abacaxi
15 folhas de manjericão
10 cravos da índia
  2 paus de Canela
10 gramas açúcar

Modo de preparo:

Macere o abacaxi com açúcar, manjericão, cravo e canela. Bata tudo na coqueteleira com gelo e a vodka, coe e sirva em taças de martini, decorado com triangulos feitos de abacaxi, prenda uma folha de manjericão com cravo no abacaxi e uma palha de trigo d'ouro.


Caipirinhas for all

Agora anote excelentes receitas de caipirinha originais para a estação mais quente do ano.  Experimente diversas combinações de kinkan com caju e perceba que o adocicado cítrico da kinkan combina muito bem com o sabor forte do caju, criando uma delícia.




Caipirinha de kinkan com caju


Ingredientes:

70 ml de cachaça ou vodca
3 laranjas kinkan
Metade de um caju
10 ml de xarope de açúcar (ou uma colher de chá de açúcar)
Gelo

Modo de preparo:

Macere as kinkans em um copo alto com o caju até soltar bastante suco. Junte o açúcar e mexa. Adicione a cachaça e o gelo e mexa novamente.


Caipirinha de carambola


Ingredientes:

70 ml de cachaça ou vodca
1 carambola
10 ml de xarope de açúcar (ou uma colher de chá de açúcar)
Gelo

Modo de preparo:

Em um copo alto, macere a carambola até soltar bastante suco. Junte o açúcar e mexa. Adicione a cachaça e o gelo, mexa novamente e sirva em copo alto ou baixo.



segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Grande Príncipe


"O Homem distingui-se dos homens. Nada se diz de essencial acerca da catedral se apenas falarmos das pedras. Nada se diz de essencial a respeito do homem se procurarmos defini-lo pelas qualidades humanas."


Antoine de Saint-Exupéry


Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry filho do conde e condessa de Foscolombe (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944) foi escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial.

Conversinha Mineira

                   
     
 
  Fernando Sabino
- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?
- Sei dizer não senhor: não tomo café.
- Você é dono do café, não sabe dizer?
- Ninguém tem reclamado dele não senhor.
- Então me dá café com leite, pão e manteiga.
- Café com leite só se for sem leite.
- Não tem leite?
- Hoje, não senhor.
- Por que hoje não?
- Porque hoje o leiteiro não veio.
- Ontem ele veio?
- Ontem não.
- Quando é que ele vem?
- Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.
- Mas ali fora está escrito "Leiteria"!
- Ah, isso está, sim senhor.
- Quando é que tem leite?
- Quando o leiteiro vem.
- Tem ali um sujeito comendo coalhada. É feita de quê?
- O quê: coalhada? Então o senhor não sabe de que é feita a coalhada?
- Está bem, você ganhou. Me traz um café com leite sem leite. Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?
- Sei dizer não senhor: eu não sou daqui.
- E há quanto tempo o senhor mora aqui?
- Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.
- Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?
- Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.
- Para que Partido?
- Para todos os Partidos, parece.
- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.
- Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida...
- E o Prefeito?
- Que é que tem o Prefeito?
- Que tal o Prefeito daqui?
- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.
- Que é que falam dele?
- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.
- Você, certamente, já tem candidato.
- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?
- Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí...

*Crônica extraída do livro A Mulher do Vizinho (página 144), de 1962 e publicado pela Editora Sabiá.

Amor - pois que é palavra essencial




Carlos Drummond


Amor – pois que é palavra essencial
comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva.

Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito?

O corpo noutro corpo entrelaçado,
fundido, dissolvido, volta à origem
dos seres, que Platão viu completados:
é um, perfeito em dois; são dois em um.

Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?

Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram.

Vai a penetração rompendo nuvens
e devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,
mas, varado de luz, o coito segue.

E prossegue e se espraia de tal sorte
que, além de nós, além da própia vida,
como ativa abstração que se faz carne,
a idéia de gozar está gozando.

E num sofrer de gozo entre palavras,
menos que isto, sons, arquejos, ais,
um só espasmo em nós atinge o climax:
é quando o amor morre de amor, divino.

Quantas vezes morremos um no outro,
no úmido subterrâneo da vagina,
nessa morte mais suave do que o sono:
a pausa dos sentidos, satisfeita.

Então a paz se instaura. A paz dos deuses,
estendidos na cama, qual estátuas
vestidas de suor, agradecendo
o que a um deus acrescenta o amor terrestre.

BONS AMIGOS




Machado de Assis


Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.

Porque migo não se pede, não se compra, nem se vende.

Amigo a gente sente!


Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.

Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.

Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.

Porque amigo sofre e chora.

Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.

Porque amigo é a direção.

Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.

Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.

Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,

Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!