sexta-feira, 6 de julho de 2012

Toca Rauuuuuul


                                                     
Hoje eu fui assistir ao filme do Raul Seixas e foi um dos filmes que sempre vai me roubar uma lágrima.
Sou extremamente suspeita em falar do Raul, tenho um pai que é super fã, daqueles que tinha a barba igual e era tão magro quanto ou tão bêbado ou tão louco. Bom, ele me criou escutando um cara falar que era a Mosca na sopa, e eu quando era criança imaginava mesmo um prato de sopa com uma mosca atrapalhando a pessoa a comer. Adorava, achava muito divertido imaginar a cara da pessoa tentando comer e a mosquinha lá sempre empatando. Tinha Tente outra vez, que eu adorava sempre me lembrei da minha amada matemática com essa música, até hoje tento outra vez... e meu pai, sempre muito paciente comigo, ia me explicando o que o cara louco estava tentando cantar e ia me contando um pouco do cara também. E o amor dele por esse cara era tão grande, que eu acabei me apaixonando também.
Desde os meus 10 anos eu já acreditava que muitas coisas que esse povo fazia ou fez era um absurdo, que uma sociedade alternativa seria muito bom. Tudo bem que eu nunca fui tão extremista, mas sempre quis viver em uma sociedade em que eu pudesse ser apenas o que eu tivesse afim de ser, sempre sofri por ser desligada das coisas que todo mundo gostava, era por que eu gostava do Raul e de outros caras que meus coleguinhas não conheciam. O Raul me fez acreditar que eu podia sim ter um gosto diferente e ser uma pessoa boa, uma pessoa normal.
Hoje, eu e meu pai chegamos na sala do cinema e pra nossa surpresa tinham 8 pessoas. Estranho, eu e ele sempre achamos muito estranho essa mania desse povo em ignorar a verdade: que somos manipulados por boa parte do tempo. E ignorando assim o direito de reivindicar algo diferente por uma outra alternativa. Dá pra pensar diferente porque nenhuma verdade é absoluta, de todos os ensinamentos do Raul esse é o melhor é o que eu tenho como pensamento diário. Esse pensamento permite que eu me reinvente todo dia em uma sociedade sem alternativas.
Ao sair da sessão, comentei com meu pai que tinha vontade de obrigar esses meninos idiotas que se dizem roqueiros só porque andam com blusa de banda e os caralhos pra cima e pra baixo, a assistir esse filme e ver que rock é muito mais que musica é uma atitude é uma forma de levar a vida.  Pedro Bial falou que o Raul não era um cantor ou um músico, ele era um vômito de pensamentos. Nunca vi descrição mais bonita pra ele, é bem isso mesmo. Ele não se continha e por isso incomodava muitos na época.

Aos que gostam assistam e aos que não conhecem também assistam...

"Raul Seixas o pai do Rock" (Salvador, 28 de junho de 1945 – São Paulo, 21 de Agosto de 1989).

Texto de Luana dos Anjos, gentilmente cedido ao blog pela autora. Mais textos de Luana em http://devaneiosdeumanjo.blogspot.com.br

Você nunca viu nada igual

Nem tudo é o que parece ser






Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença,aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!!!!

Quero


Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo.
Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte,
como sabê-lo?
Quero que me repitas até a exaustão
que me amas que me amas que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas
teu amor por mim.
Exijo de ti o perene comunicado.
Não exijo senão isto,
isto sempre, isto cada vez mais.
Quero ser amado por e em tua palavra
nem sei de outra maneira a não ser esta
de reconhecer o dom amoroso,
a perfeita maneira de saber-se amado:
amor na raiz da palavra
e na sua emissão,
amor
saltando da língua nacional,
amor
feito som
vibração espacial.
No momento em que não me dizes:
Eu te amo,
inexoravelmente sei
que deixaste de amar-me,
que nunca me amastes antes.
Se não me disseres urgente repetido
Eu te amoamoamoamoamo,
verdade fulminante que acabas de desentranhar,
eu me precipito no caos,
essa coleção de objetos de não-amor.
Carlos Drummond de Andrade

Auto-Estima


 
 
 

 Brahma Kumaris
 
Se um dia alguém fizer com que se quebre
a visão bonita que você tem de si,
com muita paciência e amor reconstrua-a.
... Assim como o artesão
recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão,
sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante,
você é a sua criação mais valiosa.
Não olhe para trás.
Não olhe para os lados.
Olhe somente para dentro,
para bem dentro de você
e faça dali o seu lugar de descanso,
conforto e recomposição.
Crie este universo agradável para si.
O mundo agradecerá o seu trabalho.
 
 
 

Ao Vosso Ventre


Em “Ao Vosso Ventre” a vida acontece diferente. No espetáculo os personagens principais são vossas mães e vossos filhos que ao longo dessa trajetória inversa de vida vão enfrentando seus medos e anseios e descobrindo sua sexualidade, respectivamente.
A homossexualidade e a relação mãe e filho se tornam discussão cênica revelando o lado solitário e sufocante da vida desse filho em não ser o que todos esperam, a mãe testemunha essa descoberta imobilizada diante do choque, cheia de medos e questionamentos, mas sempre tomada por piedade e esperança.
A mãe, esta figura cheia de raízes, ajuda o filho a tentar criar as suas próprias, na tentativa de fazê-lo pertencer a um lugar, acabando por discutir de que forma a relação dos dois pode influenciar na vida de investimento amoroso do filho. O espetáculo possui silêncios que ensurdecem e gritos que sufocam, passeia entre o clássico e o pop e a alegria e a tristeza, sempre (re)descobrindo as coisas que nos tocam, cheio de raízes que invadem e devastam aqueles que esperam por um ato de misericórdia, de uma mãe, da sociedade ou até de si mesmos.


SERVIÇO:


Teatro Cláudio Barradas - Rua Jerônimo Pimentel, 546
Dias 5, 6, 7, 8 de Julho às 20:00
Ingresso R$ 20 (com meia para estudante)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Coríntios 13

 


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

Um Querer de Pessoa



Fernando Pessoa

Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes, ler mais. Sair mais. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Quero ser feliz, quero sossego. Quero me olhar mais. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais. Não quero esperar mais. Quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero ousar mais. Experimentar mais. Quero menos ‘mas’. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.

BEIJO ETERNO




Olavo Bilac

Diz tua boca:"vem!"
"Inda mais!" diz a minha, a soluçar...Exclama
Todo o meu corpo que o teu corpo chama:
"Morde tambem!" Ai! morde que doce é a dor
Que me entra as carnes, e as tortura!
Beija mais! morde mais! que eu morra de ventura,
Morro por teu amor!
Ferve-me o sangue: acalma-o com teu beijo!
Beija-me assim!
O ouvido fecha ao rumor
Do mundo, e beija-me, querida!
Vive só para mim, só para a minha vida,
Só para o meu amor!

Amigos, amigos





Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

"Amar é ser fiel a quem nos trai."





"Se cada um soubesse o que o outro 
faz dentro de quatro paredes, ninguém
se cumprimentava."

Nelson Rodrigues

A Vodka no Ocidente



A Vodka na Europa Ocidental
A origem da destilação da vodka na Europa Ocidental não está determinada e, talvez, seja tão antiga quanto a produção de vodka na Rússia e na Polônia.
Sabe-se, entretanto, que o aumento da popularidade da vodka na Europa se deu a partir da década de 1960, incentivando a expansão do mercado.
Em 1888 na Holanda se iniciou a produção da vodka Royalty, produzida a partir do trigo. As famílias Wolfschmidt e Gorbatschow iniciaram suas produções de vodka respectivamente na Noruega e na Alemanha no início do século XX, depois de saírem da Rússia devido à Revolução.
A partir de 1960 as destilarias de vários outros países da Europa Ocidental passaram a produzir e comercializar diversas marcas de vodka no mercado.
Estas vodkas primam pela alta qualidade e se caracterizam pela pureza e cristalinidade.
A Vodka nos Estados Unidos
A vodka foi destilada pela primeira vez nos Estados Unidos na década de 1930, ganhando popularidade, porém, 30 anos depois.
A partir de então, o país se tornou o segundo maior mercado mundial de vodka depois da Rússia.
Foi introduzida na América pela companhia Wolfschmidt, depois que seus proprietários fugiram da Rússia na época da revolução e emigraram para a Noruega e mais tarde para os Estados Unidos.
No entanto, o pai da indústria americana de vodka foi Rudolpf Kunett, comerciante de grãos na Rússia e fornecedor da família Smirnoff, também produtora de vodka e também egressa da Rússia por conta da Revolução.
Kunett obteve autorização da família para produzir a Vodka Smirnoff nos Estados Unidos a partir de 1934. Em 1939 a pequena destilaria foi vendida á Companhia Heublein, fabricante e distribuidora de bebidas. Seu proprietário John Martin expandiu os negócios com vodka a partir de 1950. Na década seguinte a vodka se consagraria como uma bebida versátil, que poderia ser misturada a praticamente qualquer outra bebida.
A grande característica da vodka americana é a ausência de aroma e de sabor, o que a torna a base ideal para coquetéis.
A Vodka no Brasil
Poucas são as informações sobre as origens da vodka no Brasil. Sabe-se, entretanto, que a vodka foi trazida para o Brasil pela multinacional Seagram na década de 1960. A primeira marca a ser comercializada foi a Orloff.
No final da década de 1970, um imigrante russo chamado Victor começou a fabricar vodka no Brasil. A partir de informações obtidas com parentes e amigos seus envolvidos com a produção de vodka na Rússia, aperfeiçoou os métodos de filtragem (retificador) em tri-retificado, passando a fabricar um destilado de altíssimo padrão. Nascia a Vodka Sputnik, reconhecida internacionalmente por sua qualidade.
A partir desta época, várias destilarias nacionais incluíram a vodka na lista de seus produtos.
Hoje no Brasil, a vodka está ligada principalmente ao consumo de drinques e coquetéis, particularmente da caipirinha, originalmente preparada com a cachaça obtida da cana-de-açucar.
Fonte:www.vodkas.com.br

terça-feira, 3 de julho de 2012

Eu sei, mas não devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. 

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.






Texto de Marina Colasanti

Vão orgulho


Neste mundo vaidoso o amor é nada,
É um orgulho a mais, outra vaidade,
A coroa de loiros desfolhada
Com que se espera a Imortalidade.

Ser Beatriz! Natércia! Irrealidade …
Mentira … Engano de alma desvairada…
Onde está desses braços a verdade,
Essa fogueira em cinzas apagada? …

Mentira! Não te quis … não me quiseste,
Eflúvlos subtis dum bem celeste?
Gestos …. palavras sem nenhum condão.

Mentira! Não fui tua … não! Somente …
Quis ser mais do que sou, mais do que gente,
No alto orgulho de o ter sido em vão! …

Florbela Espanca 

Assim eu vejo a vida





Cora Coralina



A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.



segunda-feira, 2 de julho de 2012

Há tempos




"Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer."



Carlos Drummond de Andrade


"Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, tô despreocupado, com a vida eu tô de bem.
Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu to de bem.
Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.”

Ao Pôr do Sol




 

Firmo Cardoso


Ao por do sol
Eu vou te dizer
Que o nosso amor
Não pode morrer

Quando as estrelas
No céu despontarem vão dizer
Que a lua, eu fiz pra você

E então eu serei amor
O sereno e o luar será você
Ardente de paixão
Que raia no meu coração.
E então eu serei amor
O sereno e o luar será você
Ardente de paixão
Que raia no meu coração.

Meu Grande Amor

 

Você me deixa feliz demais
Quando me beija a boca
E me faz coisas que ninguém faz
Me deixa a alma louca
Você me faz sorrir, chorar
E eu fico assim no ar
Você me faz feliz, me faz voar

Nunca ninguém me amou assim
Como você meu grande amor
Essa paixão que não tem fim
Acende o meu amor
Nunca ninguém me enfeitiçou
Com tanta paz, com tanto ardor
Nunca ninguém me amou assim, amor
Você é bem mais que um bem me quer
É mais que um sonho bom
Me pega sempre no contra-pé
Me faz perder o tom
Você me faz sorrir, chorar
E eu fico assim no ar
Você me faz feliz, me faz voar
Nunca ninguém me amou assim
Como você meu grande amor
Essa paixão que não tem fim
Acende o meu amor
Nunca ninguém me enfeitiçou
Com tanta paz, com tanto ardor
Nunca ninguém me amou assim, amor.

Eudes Fraga